Como o título sugere, vou falar um pouco sobre como eu contei aos meus pais que compactuo com os ideais propostos pela bruxaria.
Família
Minha mãe sempre foi uma mulher muito independente e legal, sempre me deixou aberto pra escolher a religião que eu quisesse.
Ela nasceu na igreja católica, e está atualmente entre o catolicismo e o espiritismo; por mais que sejam ideias bem contrárias, ela coleciona um grande acervo de livros espíritas já lidos.
Meu avô também está assim: é líder de um centro espírita, mas frequenta igrejas católicas normalmente.
Meu pai é católico, mas não fervoroso.
Minha mãe me incentiva bastante: compra velas e incensos; esses dias trouxe até um prende sonhos...
Eu não estava satisfeito.
Eu já não estava frequentando a igreja regularmente depois que terminei minha primeira comunhão na igreja católica. Se eu ia era por algum evento: casamentos, formaturas, homenagens e afins.
Eu não ia, respeitava e acreditava, mas como a minha família, estava mais ligado ao espiritismo.
Eu não sentia prazer algum indo nas missas, ou qualquer coisa do tipo... Tédio, tédio, tédio.
Até nos encontros da Igreja Batista (igreja da minha tia; ela me levava às vezes) eu me sentia mais à vontade do que na católica (vai ver é porque queimaram a gente, né?).
Primeiro Contato
O meu primeiro contato com a Wicca foi em 2012 (acho, não lembro com clareza).
Se eu não estiver enganado, eu estava procurando por Satanismo, e nos relacionados do Wikipédia estava a Wicca, que era confundida pelo pentagrama e pelo Deus Cornífero.
Aí eu li o artigo e foi amor à primeira vista já. Uma coisa que me marcou muito foi a história dos Sabbats, com ênfase à imagem acima.
Reascendimento da Chama
Eu esqueci da Wicca, e continuei, praticamente sem religião; até o início deste ano.
Início desse ano, eu assisti alguns vídeos no YouTube, e relacionei ao que eu tinha lido há um ano. Aí já viu... eu estava encantado.
Foi então que entrei em vários grupos de Facebook e Whatsapp para estudar e receber ajuda.
Eu SOU e PONTO
Ok ok, sair do armário de vassouras não é tão simples assim, fui soltando os assuntos aos poucos pra contar pros meus pais.
Eu fui devagarzinho falando pra minha mãe, até porque ela sempre foi bem liberal.
Hora eu falava de fadas, hora eu falava de sonhos...
Eu acho que ir devagar influenciou na aceitação dela também, já que ela sempre acreditou nesse lado místico.
"Mas filho, você é católico" "É, é mãe, sou..."
Se sua mãe vai ficar batendo nessa tecla aí, é melhor concordar do que discutir, não vale a pena bater de frente. Com o tempo eles aceitam, se eles te amam, mesmo sendo completamente contra, eles aceitam no final das contas.
Menos as suas tias evangélicas, aquelas vão morrer tentando te exorcizar, melhor nem contar pra elas.
VIVENDO a Bruxaria
Sempre fui muito ligado a espiritualidade, o lado místico das coisas sempre me atraiu, tanto que eu comprei um deck de Tarot sem nem saber o que era bruxaria (o mais engraçado é que minha tia evangélica foi comprar comigo e ainda botou pilha, mas tá).
Tentei ser mais universalista e seguir outras vertentes mágicas, mas eu estava completamente ligado ao Deus e à Deusa, eu não consigo mais largar eles; tentar acreditar em outra coisa é nulo pra mim... Não adianta.
É meu porto seguro...
Conversando com a Deusa e sendo correspondido.
Amo eles.
Família
Minha mãe sempre foi uma mulher muito independente e legal, sempre me deixou aberto pra escolher a religião que eu quisesse.
Ela nasceu na igreja católica, e está atualmente entre o catolicismo e o espiritismo; por mais que sejam ideias bem contrárias, ela coleciona um grande acervo de livros espíritas já lidos.
Meu avô também está assim: é líder de um centro espírita, mas frequenta igrejas católicas normalmente.
Meu pai é católico, mas não fervoroso.
Minha mãe me incentiva bastante: compra velas e incensos; esses dias trouxe até um prende sonhos...
Eu não estava satisfeito.
Eu já não estava frequentando a igreja regularmente depois que terminei minha primeira comunhão na igreja católica. Se eu ia era por algum evento: casamentos, formaturas, homenagens e afins.
Eu não ia, respeitava e acreditava, mas como a minha família, estava mais ligado ao espiritismo.
Eu não sentia prazer algum indo nas missas, ou qualquer coisa do tipo... Tédio, tédio, tédio.
Até nos encontros da Igreja Batista (igreja da minha tia; ela me levava às vezes) eu me sentia mais à vontade do que na católica (vai ver é porque queimaram a gente, né?).
Primeiro Contato
O meu primeiro contato com a Wicca foi em 2012 (acho, não lembro com clareza).
Se eu não estiver enganado, eu estava procurando por Satanismo, e nos relacionados do Wikipédia estava a Wicca, que era confundida pelo pentagrama e pelo Deus Cornífero.
Aí eu li o artigo e foi amor à primeira vista já. Uma coisa que me marcou muito foi a história dos Sabbats, com ênfase à imagem acima.
Reascendimento da Chama
Eu esqueci da Wicca, e continuei, praticamente sem religião; até o início deste ano.
Início desse ano, eu assisti alguns vídeos no YouTube, e relacionei ao que eu tinha lido há um ano. Aí já viu... eu estava encantado.
Foi então que entrei em vários grupos de Facebook e Whatsapp para estudar e receber ajuda.
Eu SOU e PONTO
Ok ok, sair do armário de vassouras não é tão simples assim, fui soltando os assuntos aos poucos pra contar pros meus pais.
Eu fui devagarzinho falando pra minha mãe, até porque ela sempre foi bem liberal.
Hora eu falava de fadas, hora eu falava de sonhos...
Eu acho que ir devagar influenciou na aceitação dela também, já que ela sempre acreditou nesse lado místico.
"Mas filho, você é católico" "É, é mãe, sou..."
Se sua mãe vai ficar batendo nessa tecla aí, é melhor concordar do que discutir, não vale a pena bater de frente. Com o tempo eles aceitam, se eles te amam, mesmo sendo completamente contra, eles aceitam no final das contas.
Menos as suas tias evangélicas, aquelas vão morrer tentando te exorcizar, melhor nem contar pra elas.
VIVENDO a Bruxaria
Sempre fui muito ligado a espiritualidade, o lado místico das coisas sempre me atraiu, tanto que eu comprei um deck de Tarot sem nem saber o que era bruxaria (o mais engraçado é que minha tia evangélica foi comprar comigo e ainda botou pilha, mas tá).
Tentei ser mais universalista e seguir outras vertentes mágicas, mas eu estava completamente ligado ao Deus e à Deusa, eu não consigo mais largar eles; tentar acreditar em outra coisa é nulo pra mim... Não adianta.
É meu porto seguro...
Conversando com a Deusa e sendo correspondido.
Amo eles.